Giovanni Rocco: atleta que manipula resultado faz parte de organização criminosa
Monday 20 de October 2025 / 12:00
2 minutos de lectura
(Brasília).- O mercado de apostas esportivas no Brasil foi regulamentado pela Lei das Bets (14.790/2023), mas ainda enfrenta debates no Congresso sobre temas como tributação e publicidade. Em entrevista ao Congresso em Foco, o secretário Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte, Giovanni Rocco, destacou a gravidade da manipulação de resultados por atletas, classificando a prática como criminosa.
"O atleta tem que entender que ele não está só cometendo um cartãozinho amarelo, ele está participando de uma organização criminosa", afirmou Rocco.
Desde 2024 à frente do combate à manipulação de resultados, o secretário reforçou que os atletas são muitas vezes o "elo mais fraco" nas operações criminosas e alertou sobre os riscos à carreira de quem participa dessas práticas.
Conflito de interesses e dependência de patrocínios
Rocco também chamou atenção para a dependência dos clubes de futebol em relação aos patrocínios das casas de apostas. No Campeonato Brasileiro, 18 dos 20 clubes da Série A contam com esse tipo de apoio financeiro.
Segundo ele, embora exista responsabilidade nas negociações entre clubes e empresas, essa dependência é resultado de uma cultura criada ao longo dos anos.
"Essa dependência financeira foi criada pela cultura de patrocínio desse mercado, mas, ao mesmo tempo, há retorno e competitividade", destacou.
O secretário atribuiu o rápido crescimento do setor ao período de 2018 a 2023, quando as bets operaram sem regulação nem tributação. Nesse intervalo, as empresas destinaram recursos que seriam pagos em impostos para campanhas de marketing agressivas, consolidando suas marcas antes da regulamentação.
"O que criou isso foi a falta de regulamentação. As empresas investiram em publicidade porque sabiam que, em algum momento, seriam regulamentadas", concluiu Rocco.
Categoría:Analysis
Tags: Sin tags
País: Brazil
Región: South America
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